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04/11/2002
Álcool é o maior fator de risco para latinos

Tipo de notícia: Absurda

Habitantes dos principais países latino-americanos _entre eles Brasil, Argentina e Chile_ poderiam ganhar em média mais sete anos de vida saudável se os governos e cidadãos adotassem medidas para reduzir dez fatores de risco para a saúde. O álcool aparece como o principal risco, seguido da obesidade e da hipertensão.

A expectativa de vida no Brasil é de 68,7 anos _72 para mulheres e 65,5 para homens, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já o período vivido com boa saúde pelos brasileiros seria em média de 56,7 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A entidade estima que entre 15% e 20% dos anos de um brasileiro são vividos em condições precárias de saúde.

Os dados constam do Informe Mundial da Saúde 2002, divulgado ontem pela OMS. O tema deste ano é "Prevenindo Riscos, Promovendo uma Vida Saudável".

O relatório adota o conceito de "vida saudável", considerando que a expectativa de vida não deve ser o único indicador.

Os países foram agrupados em 14 regiões, de acordo com suas características socioeconômicas. O Brasil, por exemplo, aparece no mesmo grupo de Argentina, Chile e México e da maior parte dos países da América Latina, excluindo-se os países andinos e algumas nações centro-americanas.

O critério adotado neste ano _agrupando os países por região e não estabelecendo um ranking da saúde_ atende a protestos do Brasil e de alguns outros países contra o relatório de 2000. Naquele ano, o informe classificou o Brasil em 125º lugar num total de 191 países, atrás de nações como Paraguai, El Salvador e Butão.

Como fez nos anos anteriores, o Brasil voltou a criticar os dados e os critérios usados pela OMS na elaboração do documento. Dois anos atrás, a instituição tinha se comprometido a enviar o informe aos governos 15 dias antes de sua apresentação. "Mas só agora, na tarde de quarta-feira, fomos informados de sua divulgação", disse José Marcos Nogueira Viana, assessor para a área internacional do Ministério da Saúde.

Viana disse que a equipe do ministério ainda vai analisar o relatório, mas destacou que contesta boa parte dos números. "Não discordamos das recomendações e dos fatores de riscos listados pela OMS, mas os números não correspondem", disse. "As próprias tabelas informam que o Brasil não concorda com aqueles dados, assim como os EUA, o Japão e o Reino Unido."

Segundo Viana, o critério de "anos de vida saudável" é "subjetivo" e foi extraído em pesquisa com um pequeno número de pessoas, "sem nossa participação".

Fatores de risco

De acordo com o relatório, nos países do grupo do Brasil, o álcool é o responsável por 11,6% dos anos de vida saudável perdidos graças a fatores de risco. A obesidade e o índice de massa corpórea representam 4,3%, a hipertensão 4,0%, o cigarro 3,7% e o colesterol, 2,3%.

O relatório, com mais de 200 páginas, aponta os riscos de cada região e apresenta uma série de propostas para reduzi-los. "O informe apresenta um mapa sobre como as sociedades podem lidar com uma ampla gama de condições evitáveis que estão matando milhões de pessoas prematuramente e privando outras de uma vida saudável", disse Gro Harlem Brundtland, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde.

No estudo, coordenado por Christopher Murray, um dos diretores-executivos da OMS, foram identificados os 25 principais riscos evitáveis para a saúde. Desses, foram selecionados os dez com maior peso. Juntos, eles são responsáveis por 40% das 56 milhões de mortes que ocorrem anualmente no mundo todo e por um terço da perda global dos anos de vida saudável.

No cálculo de anos de vida saudável, a OMS levou em consideração doenças incapacitantes e a precariedade dos serviços de saúde, entre outros fatores. Alguém com obesidade e hipertensão pode conservar uma vida saudável se tiver acesso aos serviços de saúde e a medicamentos.

Segundo a OMS, o número de anos de vida saudável perdida é enorme, especialmente entre crianças e jovens.

A desnutrição e o baixo peso, por exemplo, que provocaram 3,4 milhões de mortes em 2000, são responsáveis pela perda de 138 milhões de anos de vida saudável. O fumo responde por 59,1 milhões de anos perdidos. No mundo todo, o conjunto da população perderia cerca de 1,47 bilhão de anos de vida saudável graças a fatores de risco evitáveis.

A OMS recomenda aos países que identifiquem os fatores de risco que mais atingem suas populações e que façam investimentos nessa direção. Concentrando esforços, poderiam melhorar a relação custo-benefício.

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