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19/05/2004
Inglaterra encoraja sexo oral para evitar gravidez

Segundo o diário britânico The Observer, o governo inglês, preocupado com o alto índice de gravidez entre adolescentes, pode recorrer a uma saída pouco usual: ministrar aulas que encorajem a gurizada a considerar formas alternativas de "intimidade", como o sexo oral.

A Inglaterra tem os maiores índices de gravidez entre adolescentes da Europa, com quase 40 mil casos registrados em 2002. O governo já gastou mais de £60 milhões (mais de R$330 milhões) na tentativa de lidar com o problema, mas até agora não teve sucesso em diminuir o número de casos.

A Universidade de Exeter, no entanto, disse ter uma solução. Eles desenvolveram um método de educação sexual que treina os professores a falarem com adolescentes sobre "pontos de parada" antes do ato sexual de fato.

O surgimento de um relatório apoiado pelo governo, mas não publicado, agora mostra que uma experiência com o método foi um sucesso. Jovens estudantes, em especial garotas, que receberam o treinamento teriam desenvolvido uma resposta "mais madura" ao sexo.

O estudo feito pelo Fundo Nacional pela Pesquisa em Educação descobriu que jovens eram "menos dados a serem sexualmente ativas" do que colegas que receberam formas tradicionais de educação sexual, indo contra os medos de ativistas de famílias que acreditam que tais métodos na verdade excitam o interesse sexual dos adolescentes.

Segundo o Dr. John Tripp, do Departamento de Saúde da Criança na Universidade de Exeter, e que ajudou a bolar o método, a experiência que foi feita em 104 escolas pelo país resultou na queda de até 20% no índice de intercurso sexual entre alunos de 16 anos.

Segundo as informações do Observer, o governo britânico agora irá recomendar o método, chamado Uma Pausa, para que seja aplicado em escolas por toda a Inglaterra e o País de Gales.

O método prepara os professores que se interessarem a lidar com perguntas de alunos sobre todos os tipos de experiëncia sexual. E as pessoas responsáveis pelo curso reiteram que o método não sugere aos adolescentes que experimentem o sexo oral. Pelo contrário, dizem, o Uma Pausa promove a mensagem de que outras formas de intimidade física são mais seguras que a relação sexual.

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