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10/08/2004
Motorista bêbado pede que policial o prenda

Não é sempre que um policial é parado por um motorista bêbado. Mas isto é exatamente o que aconteceu recentemente com o chefe de polícia Ian McCollin, em Vernon, nos EUA.

McCollin estava dirigindo na Route 142 quando notou um motorista passando devagar por uma interseção com outra estrada. Ao ultrapassar o carro, McCollin viu um olhar confuso no rosto do motorista.

"Eu imaginei que fosse alguém procurando ajuda, talvez perdido ou coisa parecida", ele disse.

Quando McCollin parou o carro em uma esquina, o homem parou ao lado, baixou a janela do passageiro e fez uma proclamação incrível: ele estava procurando um policial para prendê-lo porque estava dirigindo bêbado.

McCollin relatou a parada para a central e pediu reforço devido à natureza suspeita da afirmação do homem.

"Dadas as circunstâncias da parada e a natureza incomum do que ele disse, eu estava um pouco nervoso", disse McCollin. "Não era uma coisa natural".

O homem apresentou uma carteira que não era de motorista, lhe identificando como Bryan S. Condo, 28 anos, de North Pownal, e então disse que sua carteira de habilitação já havia sido suspensa judicialmente e que também já tinha sido preso anteriormente por dirigir embriagado.

Durante um teste de bafômetro preliminar, Condo registrou um nível de álcool quatro vezes acima do limite legal de 0,08, segundo McCollin.

Ele disse que Condo não exibiu nenhum dos clássicos sinais combativos que ele observou na maioria das outras prisões de motoristas embriagados.

"Ele foi um cavalheiro, muito educado e bastante cooperativo", disse. "Eu acho que ele estava procurando por ou precisava de ajuda".

Condo foi levado para o Departamento de Polícia de Brattleboro, onde recebeu uma citação por reincidência em dirigir embriagado e por dirigir enquanto a carteira de habilitação estava suspensa.

McCollin então largou um Condo um pouco mais sóbrio em Vernon.

"É a primeira vez que eu fui parado e a primeira vez que eu fui parado por um motorista bêbado", ele disse. "É difícil de acreditar, mas creio que este seja um caso para a posteridade".

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