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16/05/2005
Alemanha está trocando cerveja por vinho

Tipo de notícia: Absurda

A Alemanha, para muitos o país da cerveja, está bebendo mais vinho e menos cerveja. Nos últimos dez anos, o consumo de cerveja caiu 11%, enquanto o de vinho aumentou 17%, afirma a empresa de consultoria KPMG.

A informação é de um estudo da KPMG publicado nesta semana, que afirma que os alemães bebem cada vez menos cerveja, principalmente do tipo pilsen. No ano passado, os cidadãos da Alemanha, terceiro mercado mundial em consumo de cerveja, beberam uma média de 115 litros dessa bebida, ou seja, 1,7% a menos que em 2003 e quase 10% a menos que em 1999.

Segundo o estudo, 85% das cervejarias acreditam que essa tendência no consumo continuará, enquanto 7% acham que será estabilizada. Além disso, a maioria considera que as vendas retrocederão 5% até 2009.

As causas dessa evolução, segundo a KPMG, estão na frágil conjuntura econômica, na mudança das pautas de consumo de bebidas e em um fator demográfico: a percentagem da população alemã com menos de 40 anos, que normalmente consome mais bebidas alcoólicas, é cada vez menor.

A esperança continua no setor exportador, que parece inatingível à crise. Segundo a Federação de Cervejeiros Alemães, a exportação de cerveja alemã aumentou 31% entre 1997 e 2003. Nesse ano, a Alemanha vendeu ao exterior 12,09 milhões de hectolitros, 11,4% da produção total.

Birte Kleppien, porta-voz da Federação, disse que "o consumo de cerveja caiu uma média de 1% anual nos últimos anos " e que não é provável "que a tendência mude muito num futuro próximo".

Para Kleppien, as tendências no consumo dos alemães apontam para um aumento na demanda das cervejas mais suaves e menos amargas ou da cerveja de trigo. Os chamados "mix", misturas de cerveja e refrigerantes de cola ou limonadas, muito populares entre a população mais jovem, conquistam cada vez mais adeptos.

Kleppien acrescenta que a tendência de consolidação no setor das cervejarias continuará nos próximos anos, embora acredite que a fase de grandes fusões já ficou para trás.

Nesse sentido, o porta-voz da Federação concorda com o estudo da KPMG, cujo presidente, Reiner Klinz, assinalou que "a grande maioria das cervejarias alemãs espera que a pressão da consolidação aumente e que os consórcios internacionais aumentem sua presença no mercado alemão".

A fase de fusões no fragmentado setor cervejeiro alemão, com 1.274 fabricantes atualmente, começou no final dos anos 90 com a entrada da Holsten na também alemã Koenig, da belga Inbev (antes Interbrew) na Becks, e da holandesa Heinenken na Paulaner.

A onda de alianças alcançou seu ponto culminante em 2004, quando a Carlsberg, terceira cervejaria do mundo, adquiriu a Holsten, e a Bitburger comprou as alemãs Koenig e Licher.

Atualmente, os oito principais grupos cervejeiros da Alemanha têm em seu conjunto uma cota de mercado de mais de 60%. A KPMG acha que a tendência de consolidação no setor prejudicará principalmente os fabricantes de médio porte, com uma produção de 10 mil a um milhão de hectolitros anuais, cujo número já foi reduzido consideravelmente nos últimos anos.

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