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O engenheiro Flávio Bulhões, tesoureiro do Jeep Clube do Rio Grande do Norte e defensor do emprego da planilha em todos os grandes deslocamentos de jipeiros, também se dispõe a atuar como voluntário a fim de assegurar o êxito do treinamento. Como lembra Bulhões, a realização do curso, que se esgotará em poucas horas de aula teórica e deverá contar com avaliações práticas pouco depois, “atenderá a uma velha solicitação de candidatos a piloto e navegador de ‘rally’ e de jipeiros natalenses que procuram passar a adotar ferramentas capazes de melhorar suas condições de orientar-se melhor em quaisquer tipos de deslocamentos”.
Muitos querem que os promotores de trilhas passem a utilizar planilhas, mesmo nos deslocamentos mais simples, divulgando-as antecipadamente, para reduzir a dependência que os participantes de comboios enfrentam em relação ao rádio VHF. Pelo que dizem, a planilha deverá ser empregada não apenas nas grandes trilhas, mas também nas mais simples, às quais grupos de jipeiros natalenses se dedicam quase todo sábado.Não sem motivo, um dos principais grupos de jipeiros que se interessam pela oferta do curso é o “Trilhamiga”, constituído por natalenses que procuram poupar os clubes locais da necessidade de sempre estarem ofertando passeios a seus associados. Formado recentemente por integrantes de todos os três clubes que organizam a vida de jipeiros natalenses e também por “off roaders” que não pretendem se filiar a nenhum e aberto a proprietários de veículos 4x4 que ainda querem se iniciar na participação em trilhas, o “Trilhamiga” já se credenciou com o sucesso de alguns deslocamentos que organizou, como uma expedição com direito a piquenique a uma lagoa próxima à praia de Maracajaú, no litoral a norte de Natal.
Formado por amigos que se comunicam diariamente, através de e-mails exclusivos, o grupo promoverá nova trilha neste sábado, 25, com destino a São José de Mipibú e dunas e lagoas do litoral a sul de Natal. Ainda desta vez, a orientação a todos os membros da “Trilhamiga” depende do e-mail e telefonemas, antes da largada, e do rádio VHF durante o deslocamento. Para se instrumentalizar melhor, a coordenação do “Trilhamiga” está diligenciando no sentido de se municiar com um programa de elaboração de planilhas e assim transmitir com antecedência e minuciosamente o roteiro de seus deslocamentos a todos os seus integrantes.
A mais longo prazo, o grupo deverá partir para a aquisição de aparelhos de GPS (sigla em inglês de Sistema Geral de Posicionamento), o que demandará um custo individual bem maior e um treinamento ainda mais complexo.Data | Título |
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