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08/02/2007
Promotores da cavalgada cobram por carro

Tipo de notícia: Off Road

Os proprietários de veículos automotores que quiserem acompanhar a edição 2007 da “Cavalgada de Verão”, a ser realizada depois de amanhã, da praia de Santa Rita, em Extremoz, até à de Muriú, no município de Ceará Mirim, ambas a norte de Natal, como ocorre desde a realização vestibular do evento, há onze anos, serão instados a pagar 25 reais por carro.

Este é o preço de um “Trânsito Livre” que os organizadores da cavalgada decidiram vender a partir desta quinta-feira, disponibilizando-os aos condutores dos veículos, a despeito de a medida não encontrar respaldo na legislação e de saber que ao passar a cobrar assume, imediatamente, total responsabilidade pelos atos que eles praticarem durante o evento.

Adotada nesta quarta-feira, a decisão deverá ser comunicada aos interessados hoje, conforme nota oficial que os coordenadores da 11ª “Cavalgada de Verão” providenciavam à tarde para encaminhar em seguida aos jornais natalenses. Mesmo tem ter tido acesso ao documento, Notícias de Jipeiros pode informar que os promotores não resolveram advertir condutores de veículos motorizados quanto à necessidade de apresentarem condutas melhores do que as protagonizadas em edições anteriores do evento, e sim que exigirá o “Trânsito Livre”.

SEM SELO

Expoentes da comunidade jipeira de Natal salientaram nesta quarta-feira que o selo de “Trânsito Livre” imposto pela organização da cavalgada não deve ser exigido aos “off roaders”, que constituem um grupo diferente da maioria dos proprietários de veículos que tradicionalmente acompanham, no sentido literal, a cavalgada.

Primeiro, porque todo dia, ou pelo menos todo final de semana, jipeiros transitam sem problemas ao longo do litoral potiguar, notadamente porque respeitam as normas que o direito positivo brasileiro aplica a este tipo de deslocamento.

Em segundo lugar, porque, de modo geral, autênticos “off roaders” não acompanham a cavalgada. Ordinariamente isto ocorre a muitos proprietários de veículos motorizados e principalmente a filhos destes que só demandam ao litoral, ao volante de suas máquinas, a maioria pick ups que jipeiros não preferem. Na verdade, jipeiros gostam de fixar-se em algum ou alguns pontos ao longo do percurso e assistir à passagem da cavalgada e das máquinas dos “off roaders” de ocasião, cujas falhas ao volante terminam pedindo sua ajuda.

A exemplo do ano passado, aliás, um grupo de jipeiros natalenses vem anunciando há vários dias o propósito de se instalar no maceió de Pratagí, que se destaca entre as praias de Pitangui e Jacumã, exatamente para assistirem à passagem dos cavalos, dos cavaleiros e dos barbeiros, ajudando-os quando puderem e se necessário se fizer. Trata-se da Trilhamiga, grupo de jipeiros natalenses que se vem organizando desde outubro para se dedicarem a expedições todo-terreno nos finais de semana. Eles vão sair de Natal em comboio, às 8 horas, fazer um pouco de trilha e montar barraca e ficar assando e degustando seu churrasco em Pratagí até que a cavalhada passe, e em seguida voltar à sua expedição todo-terreno.

SEM CONEXÃO

A presença da Trilhamiga em Pratagí, assim como a de outros jipeiros em diferentes praias situadas ao longo do trajeto da Cavalgada de Verão e a cobrança do “Trânsito Livre” pela coordenação da cavalhada lembrou ontem a líderes da comunidade fora de estrada natalenses um fato que não deve ser olvidado.

Esta será mais uma cavalgada em que, apesar de mostrarem boa vontade que ancestralmente demonstram para ajudar a resolver problemas criados pelos condutores de veículos atraídos às praias pela caravana eqüestre, novamente este ano os jipeiros de Natal não conseguiram sensibilizar os responsáveis pelo passeio sobre selas quanto à parceria que gostariam de montar visando o aprimoramento do evento.

Nos dias imediatamente posteriores ao da realização da décima “Cavalgada de Verão”, no ano passado, líderes do jipeirismo potiguar observaram que o comportamento de “off roaders” bissextos no “rabo da gata” da caravana eqüestre vinha criando muitos problemas e se dispuseram a colaborar desde então visando a minimização desta situação.

Como lembram, os jipeiros se ofereceram, mesmo, para criarem um grupo de jipeiros em apoio ao evento, agindo sob a coordenação dos responsáveis pela cavalgada, mas não conseguiram que estes dialogassem no sentido da criação desta parceria. Optaram pela inexistência de conexão entre a sua responsabilidade e a disponibilização demonstrada pelos jipeiros. Por isto, a princípio, estes ficarão apenas assistindo à caravana passar e só intervirão em caso de necessidade superior à capacidade de articulação dos responsáveis pelo evento eqüestre.

Fonte: Notícias de Jipeiros



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