!script> !script> !script>
A pesquisa publicada na revista médica The New England Journal of Medicine, foi financiada pelo Instituto Nacional da Saúde, tendo sido realizada entre 38.077 homens, todos profissionais de saúde, entre 40 e 75 anos. No início o estudo, nenhum dos participantes sofria de doença cardíaca. Durante o período do estudo, foram registrados 1.418 ataques cardíacos. Os homens que consumiam álcool três ou mais vezes por semana apresentaram um risco reduzido de acidentes cardíacos, ainda quando a quantidade de álcool consumida era inferior a 10 gramas por dia.
Uma bebida típica, como uma lata de cerveja ou um copo de vinho, contém entre 11 e 14 gramas de álcool, segundo o Instituto Nacional da Saúde. O doutor Tingo-Kai Li, diretor do Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo, considerou que "este estudo foi conduzido de maneira rigorosa, somando-se a resultados epidemiológicos sobre uma forte associação entre um consumo de leve a moderado de álcool e um risco reduzido de enfermidades cardíacas".
O cientista Ira Goldberg, da Universidade da Colúmbia, recorda o conhecido efeito tóxico do álcool, reclamando novos estudos sobre o assunto, antes de modificar as recomendações médicas sobre o consumo do álcool. Claude Lenfant, diretor do Instituto do coração, do pulmão e do sangue, desaconselha "começar a beber álcool para evitar enfermidades cardíacas".
O estudo foi realizado por especialistas da Universidade de Harvard e da Universidade de Sydney (Austrália).