25/05/2003
Quadrilha leva uísque, celulares e dinheiro
Segundo o gerente da loja, Márcio Lima, um dos homens ficou dentro do automóvel, enquanto outro, aparentando uns 40 anos de idade, e uma jovem entraram na loja. No momento, apenas um funcionário se encontrava no estabelecimento. "Normalmente temos dois funcionários, mas alguns estão com dengue, já o vigilante iria chegar dentro de poucos minutos", afirmou o gerente.
Em cima desses dados, os administradores do posto desconfiam que a quadrilha já vinha observando o local para escolher o horário de menor movimento e sem vigilância. Márcio Lima e o gerente do posto, Francisco Aquino, já haviam comprado uma câmera para fazer a segurança do local, mas ainda não a haviam instalado.
O homem que entrou na loja era branco, careca e estava bem vestido. Já a moça, também de pele clara, possuía uma tatuagem na perna e outra no pescoço. Ela ficou na porta, lendo uma revista e acompanhando o movimento, enquanto ele rendeu o funcionário com uma arma, cujo calibre não foi reconhecido.
Após esvaziar o caixa e pegar vários litros de uísque, dois celulares semi-novos e os cartões de crédito telefônicos, o assaltante resolveu não levar o som para não chamar mais atenção. Mostrando-se tranqüilo durante todo o tempo, na saída ainda arrancou um dos balões que enfeitam o teto da loja e perguntou se poderia levar. Com cinco meses de funcionamento esse é o primeiro assalto à conveniência, o posto, porém, já foi roubado cerca de 10 vezes desde 1994.
